sexta-feira, 13 de junho de 2014

Próximo adversário do Brasil na Copa do Mundo, conheça tudo sobre o MEXICO



Em clima de Copa do Mundo, a Viagem Express apresenta tudo sobre o País que será o próximo adversário do Brasil: o Mexico!

Se no campo nossa torcida será a favor do Brasil, fora dele você vai ficar com vontade de conhecer as belas paisagens, história e cultura desse nação encantadora...



Atlântico de um lado, Pacífico do outro. O deserto e os Estados Unidos ao norte, a selva densa e úmida e a América Central ao sul. O México parece ter nascido para ser uma ponte entre mundos muito diferentes e ainda assim também ser muito peculiar dentro de suas fronteiras. Basta ver como uma construção pré-colombiana, como uma pirâmide, virou base para uma igreja católica – o que pode ser visto em Puebla e na Cidade do México – sem ninguém achar muito estranho. Ou como um mariachi de origem indígena se veste de toureiro espanhol.
O México vibra mesmo em suas contradições. O visitante não tem um momento de tédio, qualquer que seja sua escolha no país. Pode conhecer praias fabulosas, boas para mergulho, como Cancún, ou para pesca esportiva, como Los Cabos, por exemplo. Outra viagem fabulosa dentro do México é aquela que busca sua história, que inclui desde pirâmides de diferentes povos pré-colombianos – os maias mais ao sul e ao leste, os astecas na capital e os zapotecas no centro-sul – até ricas cidades erguidas pelos espanhóis, como Taxco e Puebla, duas joias do México colonial. Para quem gosta de arte, a Cidade do México e a singela Oaxaca,
no interior do país, são destinos obrigatórios. Não há apenas uma viagem ao México, e sim muitas – por paisagens e espíritos distintos.

CIDADE DO MÉXICO
Ela já foi a maior metrópole das Américas, título que divide hoje com São Paulo, conforme o recorde
buscado (maior população, área etc). Mas a Cidade do México se destaca mesmo é por ser uma cidade vibrante e em constante expansão, apesar de lutar contra os desígnios da natureza desde o momento em que colocou seus alicerces num vale entre vulcões, soterrando o pouco que havia de água (em lagunas) para erguer casas e templos astecas. O solo parece ainda mais instável quando se lembra que, em anos recentes, terremotos vitimaram seus moradores. Uma visita à imensa e belíssima Catedral, que fica no Zócalo, a gigantesca praça central da cidade, é uma prova real dessa instabilidade: há vários pontos desnivelados na igreja, que foi erguida entre os séculos 16 e 17 sobre o Templo Mayor dos astecas. Não se assuste, porém: a cidade é segura (ou tão segura quanto uma megalópole pode ser) e tem atrações para preencher semanas inteiras.
Se quiser seguir um roteiro cronológico, comece pelas atrações pré-colombianas do Museu de Antropologia, o mais importante do gênero em todo o continente, e vasculhe a cultura indígena no Mercado San Juan Arcos de Belem. Depois, confira a herança colonial no Parque Chapultepec, no Zócalo e na Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe, a meia hora da cidade. Avance então ao pulsante século 20, de Diego Rivera, Frida Kahlo e Leon Trótski, nos ateliês, museus e redutos históricos dos bairros de Coyoacan e San Angel. E chegue finalmente à cidade moderníssima, zanzando pelos restaurantes finos, lojas descoladas e ricas mansões dos bairros Zona Rosa, Condesa e Polanco.
Um passeio que independe de contexto histórico, mas que mexe com seus conceitos e vale a pena é a visita a Xochimilco, uma vila afastada do centro formada por lagos (raríssimos em toda a região metropolitana) povoados por barcos coloridos. O visitante chega, entra num barco e passeia, cruzando com barcos-restaurantes, barcos-loja e barcos-palco de mariachis.

Monumento em homenagem a Revolução Mexicana
As pirâmides mexicanas
A pouco mais de uma hora da Cidade do México, a Zona Arqueológica de Teotihuacán é uma daquelas atrações conhecidas em todo o mundo. Teotihuacán, a cidade dos deuses, foi construída a partir do século 6 a.C. por uma civilização que sumiu por completo no século 9 d.C.. A cidade encontrada séculos depois mostra grandes avenidas, ruínas de casas e as famosas as pirâmides do Sol e da Lua, que só perdem em altura para as do Egito. Vale a pena subir nos dois monumentos, guardando fôlego entre um e outro – vá de tênis e roupas leves e carregue uma garrafa de água para a subida. Nos arredores da cidade, além de um comércio típico (com belas máscaras em obsidiana), é possível visitar um pequeno alambique de tequila.

ACAPULCO E PUERTO VALLARTA
Um ar de Rio de Janeiro sopra em Acapulco. A “Pérola do Pacífico” transpira nostalgia dos anos 50 e 60, mas, ao contrário da Bossa Nova, o que se evoca são os dias em que Elvis Presley era o seresteiro local e casais como John e Jacqueline Kennedy e Elisabeth Taylor e Mike Todd passavam a lua de mel em românticos hotéis aninhados nas encostas. Parte desse passado ainda está bem vivo: os clavadistas, aqueles mergulhadores que saltam de penhascos para dentro do mar (como no filme de Elvis), continuam sendo uma das grandes atrações da cidade e se apresentam todos os dias por volta das 13h. Mas Acapulco também
modernizou e sua rede hoteleira e de serviços.

Vista de uma das praias de Acapulco
Um passeio de barco pela baía de Acapulco dá ao visitante uma boa ideia das praias locais, antes de decidir em quais espetar seu guarda-sol. Se você preferir areias menos concorridas, Puerto Marqués e Revolcadero são ótimas opções. À noite, aproveite para saborear os pratos típicos da região, como o peixe com mariscos, e estique o programa em uma das casas noturnas na avenida beira-mar.
Puerto Vallarta, um balneário bem ao norte de Acapulco, rivalizou com a cidade — e há quem diga que chegou ultrapassá-la — ao abrigar resorts e serviços mais novos. Novamente Richard Burton e Elisabeth Taylor têm a ver com a glamourização dessa cidade na costa do estado de Jalisco, conhecida como Costa Nayarit. Em 1964, durante a gravação do filme A Noite da Iguana, com Burton, uma Elisabeth Taylor apaixonada causou furor no local, até então desconhecido dos estrangeiros. Vallarta tem uma bela localização, espremida entre o mar e as montanhas e voltou a ser usada em locação de vários outros filmes.
Turistas começaram a interessar-se pelo litoral, já famoso entre os próprios mexicanos. Começaram a surgir grandes redes hotelerias, shopping-centers e restaurantes sofisticados. O passo seguinte foi a inclusão de Puerto Vallarta na rota de quase todos os cruzeiros que cruzam o Canal do Panamá rumo à America do Norte. Vallarta também tem atrações como as suas construções coloniais e alguns sítios arqueológicos. Um lugar que realmente vale a pena visitar.

Navio atracado em Puerto Vallarta

LOS CABOS
Los Cabos é um pedacinho da Califórnia em pleno México – para o bem e para o mal. Sua grande vantagem é concentrar resorts de alto luxo (alguns aqui elevados à altíssima potência), capazes de atender aos visitantes mais sofisticados. Sua desvantagem, a de se distanciar das raízes mexicanas mais profundas. Encravada bem na pontinha da Península da Baja Californa, é um lugar, portanto, para quem dá muito mais peso à diversão do que história. Sobram belas paisagens para fotos, como o Arco do Fim do Mundo e as pedras ao redor, que “brigam” com o Pacífico há milênios. As praias são realmente de uma beleza singular,
mas muitas são fechadas pelos resorts aos quais pertencem. A região é excelente ainda para a prática da pesca, mergulho, golfe e parasailing.

El Arco, um dos cartões postais de Los Cabos

GUADALAJARA
Com a infraestrutura tinindo de nova, graças aos Jogos Panamericanos de 2011, Guadalajara recuperou o posto de melhor cidade mexicana para se visitar no norte do país. De cultura muito forte, a cidade é o berço da cultura dos mariachis e endereço da tequila mais pura. No centro da cidade, explore os prédios históricos mais importantes, como a Catedral (cercada pela Plaza de las Cruces), o Teatro Degollado e o Palácio del Gobierno (com um belo mural de José Clemente Orozco). Na periferia, vale visitar Tlaqueplaque, um bairro repleto de casas muito coloridas, todas preenchidas por ateliês de arte, decoração e design, entremeadas por cafés e restaurantes. As peças típicas e de extremo bom gosto vão encher suas malas. Se tiver tempo, faça um passeio até Tequila, a cerca de uma hora e meia da cidade. A bordo do Trem da Tequila, a viagem é ainda mais divertida, pois grupos de mariachis e shots da bebida animam a viagem. O duro é enxergar a (bela) paisagem dos campos de Jalisco com o chacoalhar do trem e da tequila...

Catedral de Guadalajara, uma das atrações da cidade

CANCUN E RIVIERA MAIA
A grande faixa de areia branquinha desenhando um número 7, rodeada de mar no melhor padrão caribenho, é um cenário já bem conhecido dos brasileiros. Foi nessa privilegiada península que se estabeleceu uma série de modismos que depois virariam norma em praias de todo o mundo, sobretudo no que se refere a hotelaria. Os resorts de Cancún e seu sistema de praias privativas e conceitos como all-inclusive começaram a surgir nos anos 1970. Mas tudo aqui se renova constantemente. Nos últimos anos, hotéis de altíssimo luxo se instalaram entre Cancún e a Riviera Maia e voltaram a atrair o público mais chique – com ele, os serviços também passaram a oferecer opções sofisticadas. Para quem não quiser ficar o tempo todo curtindo “apenas” as piscinas e a praia do resort – que com certeza será algo de cartão-postal –, Cancún ainda tem diversão de sobra. Há o parque X-Caret, que mistura arqueologia, atrações naturais (na água e na mata) e
esportes; o mergulho (a região é um point importante para o esporte, graças à clareza das águas e à riqueza da vida marinha nos recifes de corais); o nado com golfinhos; o passeio de barcos até as ilhas Mujeres e Contoy; passeios de carro ao sul, pela Riviera Maia, onde estão as praias mais tranquilas; as compras no Market 28; a vida noturna agitadíssima (e cheia de americanos).
Final de tarde na orla de Cancun
Na Riviera despontam além dos resorts, os hotéis-boutique, as pousadas e restaurantes charmosos que avançam por Playa Del Carmen, onde destacam-se os recém inaugurados hotéis Paradisus La Perla e Paradisus La Esmeralda. Ainda mais ao sul fica a Praia de Tulum, uma rara combinação de ruínas maias com o sol e o mar do Caribe. Tulum, com
uma pirâmide à beira-mar, só perde em relevância arqueológica para Chichen Itzá, um dos maiores complexos arqueológicos da civilização maia, ainda hoje cercado de lendas e mistérios.
Por fim, mas não com menos importância, a ilha de Cozumel completa a enorme variedade de programas oferecidos nessa área.

Um dos trechos de praia da Riviera Maya

COMO CHEGAR
As cias áreas com melhores conexões são a Aeromexico, via Cidade do México e Copa
Airlines, via Cidade do Panamá.

ANOTE
Aeroporto: Aeroporto Internacional Benito Juárez, na Cidade do México (MEX)
Capital: Cidade do México
Moeda: Peso mexicano (US$ 1 = 12 pesos mexicanos)
Idioma: Espanhol
Visto: Necessário. Brasileiros precisam do Visto Mexicano ou de uma Autorização de
entrada no México, ambos poderão ser solicitados no site do Consulado Mexicano. Para
passageiros que possuem Visto Americano com validade mínima de 06 meses, o visto não
é necessário.
Vacinas: Febre Amarela. Não é obrigatória, mas recomendada
Código de telefone: 52
Eletricidade: 110V
Fuso horário: De 03 a 04 horas a menos que o horário de Brasília
Melhor época para visitar: Temperatura média de 27ºC no Caribe Mexicano, de agosto a
novembro existe o risco de furacões
Informações turísticas: www.visitmexico.com

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